Desenvolvimento com morte? Essa é a pergunta que precisamos fazer diante da ameaça de exploração de petróleo na Foz do Amazonas. A região, uma das mais ricas em biodiversidade do planeta, abriga o maior corredor de manguezais contínuos do mundo e o inexplorado Sistema de Recifes da Amazônia. O risco de um derramamento de óleo é real e devastador — atingiria comunidades costeiras, pescadores, povos indígenas e quilombolas que dependem diretamente da saúde dos rios e mares para sobreviver.
Apesar dos alertas de cientistas e do próprio Ibama, que já negou a licença, a pressão do setor energético segue forte. A Petrobras insiste na perfuração, mesmo após multinacionais desistirem da área por sua complexidade ambiental. E tudo isso acontece enquanto o Brasil vive os efeitos da crise climática, especialmente no Norte e Nordeste — com apagões, aumento das tarifas e populações vulneráveis sem acesso garantido à energia. Onde estão os benefícios prometidos?
Investir em mais combustíveis fósseis agora é remar contra a maré. O Brasil se comprometeu internacionalmente com a transição energética e a redução de emissões, mas a liberação da exploração na Foz do Amazonas rasga esse compromisso. Estamos diante de uma escolha: aprofundar a crise climática e a desigualdade ou proteger nossos ecossistemas, respeitar os direitos das comunidades e apostar em fontes renováveis.
Não podemos aceitar que a ganância fale mais alto. Ainda há tempo para impedir esse absurdo. Assine a petição e junte-se à luta por uma transição energética justa. Pressione o governo a dizer NÃO à exploração de petróleo na Foz do Amazonas!